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História do Gabriel

Por Mini Mundo, publicado em 28/11/19 às 07:47.

Pessoal do Mini Mundo, bom dia! Meu nome é Márcio e em julho de 2018 estive nesse parque com minha esposa Vanessa e meu filho Gabriel de 4 anos. Ele ficou encantado ao visitar o parque e queria muito adentrar o cercado para brincar nas maquetes, mas expliquei que não era permitido, pois era apenas uma exposição.

Então ele olhou para mim todo empolgado e disse: pai, vamos fazer uma dessa em casa? Para não interromper a felicidade de meu filho naquele momento, respondi que sim, mas não tinha a menor ideia de como poderia fazer. A única certeza era de que tinha acabado de assumir um grande compromisso com ele. Alguns dias após a viagem, comecei a pensar em fazer uma pequena maquete com papelão e materiais recicláveis. Montamos o ferrorama que ele ganhou no último aniversário e começamos e elaborar o “projeto”, imaginando o que poderíamos fazer ao redor. Muito empolgado, ele dizia: aqui será a estação do trem, ali será o posto de gasolina, lá na frente terá um aeroporto…

Também terá a estação do “trem caído” (Mundo a Vapor), uma ponte… Nos dias seguintes, ele continuava a sugerir novos “imóveis”: pai, vamos fazer um castelo? Depois, ao assistir um desenho sobre a Lua, ele pediu um foguete. A imaginação dele aumentava a cada dia e eu ficava feliz com isso, mas ao mesmo tempo preocupado: como cumpriria a “promessa”? Tive algumas ideias e comecei a confeccionar a maquete aos poucos, utilizando somente papelão.

Na medida do possível, envolvia meu filho nas atividades mais simples, como corte e colagem. Quando os “imóveis” e “ruas” começaram a tomar forma, ele perguntou: mas pai, e a porta? E a janela? Então comprei alguns papéis cartões coloridos para atender o detalhe exigido por ele. Além disso, tive que pensar num “sistema de encaixe para montagem e desmontagem” da maquete, pois devido ao tamanho dos “imóveis” e “ruas”, não poderiam ficar montado permanentemente num cômodo de nossa casa.

Seis meses depois, a maquete ficou pronta e quase tomou conta da garagem de nossa casa. Depois foi só juntar os brinquedos que ele tinha e brincar… Fiquei muito feliz pelo “dever cumprido”, embora tenha exigido disciplina e força de vontade, mas a recompensa é maior por ver a empolgação e a imaginação fértil de meu filho Gabriel brincando na maquete. Mando algumas fotos para vocês verem como ficou. Obrigado por impulsionarem a imaginação de meu filho e proporcionarem uma “terapia ocupacional” a mim!

 Márcio Roberto Jaguariúna/SP